António Cunha
É licenciado em Engenharia de Produção, pela UMinho (1984) e doutorado em Ciência e Engenharia de Polímeros (1991) pela mesma instituição, onde é Professor Catedrático desde 2003, desenvolvendo investigação no Instituto de Polímeros e Compósitos / I3N (Laboratório Associado), como especialista no processamento e comportamento de polímeros e compósitos.
Foi Presidente da Escola de Engenharia da UMinho e administrador do PIEP (Inovação em Engenharia de Polímeros) e do CEIIA (Centro de Excelência e Inovação da Indústria Automóvel). Atualmente, também preside ao Padroado da Função CEER (associação entre as universidades do Norte de Portugal e da Galiza) e ao Instituto Internacional Casa de Mateus.
Recebeu a Insígnia de Ouro da Universidade de Santiago de Compostela.
Sex 28 de Maio
Conferência Inaugural - REGENERAR - Ecologia, Economia e Saúde
A pandemia e a consequente profunda crise sanitária , que não tem poupado nenhuma geografia, agravou muitas das assimetrias ambientais , económicas e sociais, tornando ainda maior e urgente o desafio da Regeneração dos tres pilares da sustentabilidade .
Infelizmente, muitos dos objectivos ODS 2030 ficam ainda mais difíceis de concretizar, colocando em estado de emergência as profundas mudanças a operar.
A nível mundial são vários os mecanismos de estimulo anunciados e em particular na Europa , a “basuka”, é constituída por fundos que terão um significativo impacto no modelo de prosperidade da próxima década . A tentação do “business as usual” mantendo o “status quo”, deverá forçosamente ser contrariada por princípios que norteiem a retoma numa perspectiva de economia circular regenerativa, tendendo para o zero desperdício.
Neste contexto ,o “New Green Digital Deal”, constitui uma oportunidade singular de suportar o novo modelo de desenvolvimento .
O efeito conjugado da aceleração digital e da descarbonização da economia , alavancado pela ciência e tecnologia, constitui um grande motivo de esperança para a necessária mudança. O impacto transversal na sociedade será de monta e o tecido económico e social objecto de profunda transformação. Em concreto, são necessárias novas “ferramentas” que auxiliem a viabilizar novos modelos sócio económicos e contribuam em paralelo , para uma maior harmonia com o planeta que tem recursos finitos.